quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Violência das torcidas organizadas

    Para começar a falar sobre torcidas organizadas, primeiro vamos falar da origem.           
   Quando surgiram? Onde surgiram? Como eram?
   Os primeiros registros de torcidas organizadas vem do Rio de Janeiro-Rj, era a CHARANGA do Flamengo, fundada por Jaime de Carvalho em 1942.
   Antigamente as torcidas organizadas, eram formadas por pessoas, de mais idade, geralmente músicos, que se juntavam para tocar músicas, ou fazer sons através de instrumentos musicais, nas arquibancadas.
   Com o passar dos anos, as torcidas organizadas, foram crescendo, se multiplicando e atraindo outros públicos, os jovens.
Até pouco tempo atrás as únicas coisas que se viam nas torcidas organizadas, eram músicas sem ofensas e somente para brincar, provocar, de forma sadia. Um exemplo de música cantada era: “ ...Tão pequenininha a torcida do ***** cabe dentro de um fusquinha...”, essa brincava, com a quantidade da torcida rival. Mas não havia só essa música, haviam várias, mas sem ofensas, nem palavrões.
   Com o passar do tempo não só as músicas, mas também a atitude das pessoas foram mudando. Invés de uma provocação sadia, o que se vê hoje em dia, são músicas de ameaça aos outros times, músicas com palavrões que ofendem pessoas que estão no estádio simplesmente para ver um jogo, as vezes até com filhos pequenos, que não sabem o que significam tais palavras.
   Mas o pior está fora dos estádios, em vários estados, quando dois times grandes se encontram, além da rivalidade dentro de campo, o que se passa fora dele, é uma verdadeira guerra. Guerra que muitas vezes fere, e mata pessoas que não tem nada haver com os problemas internos das organizadas.
   As organizadas hoje em dia, apesar da festa que muitas fazem, o melhor seria que elas fossem extintas. Porque, dentro delas, não tem apenas pessoas civilizadas, trabalhadores e estudantes. Dentro delas, existem marginais. Marginais de diversos tipos. Desde o traficante que passa a droga no meio da torcida, até o marginal que mata, espanca, fere.

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