sábado, 4 de dezembro de 2010

A censura hipócrita

Aconteceu essa semana na Bahia, o cantor Tomate, colocou em Outdoors, o nome de sua nova música, “ Eu te amo P-o-r-r-a “, no dia seguinte no lugar do P-o-r-r-a haviam “...”.

Isso gerou uma grande repercussão nos meios de comunicação da Bahia. Inclusive um jornal mostrou várias músicas baianas que já fizeram sucesso com palavras ou duplo sentido que nunca foram reclamados.

Ou alguém canta FRICOTE de LUIZ CALDAS, da maneira correta?

Trecho da música:

“Nega do cabelo duro
Que não gosta de pentear
Quando passa na baixa do tubo
O negão começa a gritar
Pega ela aí
pega ela aí
Pra que ?
Pra passar batom
De que cor?
De violeta
Na boca e na bochecha...”
<< alguém realmente acha que no carnaval se falava BOCHECHA?

O que leva uma instituição pública, a censurar uma palavra que no dicionário baiano, tem vários significados? Significados que nem sempre são ofensivos, e que em algumas vezes serve para enaltecer algo.

Coisas desse tipo, me leva a pensar que moramos em um país, sério, com pessoas inocentes que não conhecem nem falam palavras de baixo calão. Vivemos em uma sociedade praticamente igual a alta sociedade inglesa.

O Brasil, tem muitas coisas mais importantes do que isso para se preocupar, porque não se pode publicar o que todo mundo fala?

O Brasil tem que se preocupar é com a bandidagem que vai certamente, fugir do Rio, e se instalar em outra capital, e nossas instituições públicas só vão fazer alguma coisa, depois que os traficantes se instalarem, e montarem uma estrutura mais forte que as polícias.


Chega de hipocrisia!

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